Em mais um dia internacional da Mulher que passa é com muito pena minha que, num mundo que se diz evoluído, ainda nos deparemos com situações em que as igualdades não são respeitadas, onde a mulher não é tratada com a dignidade, como o ser humano que é.
Comecemos pelo XVII governo constitucional português, mais uma vez num universo de 16 ministros apenas uma mulher, já sem contar-mos os secretários de estado e os deputados.
Em inúmeras situações laborais, onde homens e mulheres, a trabalharem lado a lado, serviços iguais vencimentos bem diferentes.
Nos nossos lares, onde ambos trabalham e a maioria do trabalho doméstico “sobra” sempre para elas.
Em muitos países espalhados por este mundo fora onde as mulheres não tem direito nem á mais simples opinião, quanto mais a exercerem o direito de voto, onde apenas servem para terem e criarem os filhos e, até, servirem de “mulas” de carga.
É já tempo da própria mulher dar de vez o seu grito do Ipiranga e, ser sim, não apenas só a companheira, a amante, a mãe a amiga, e sim ser mulher com tudo o que isso acarreta, livre de qualquer preconceito ou dogma.
È tempo de quem educa, quem dirige tentar de uma forma responsável, mudar essa mentalidade maxista que entope milhões de homens e até mulheres por este mundo fora J
Espero que no próximo ano, não recordemos apenas aquelas mulheres que morreram carbonizadas num longínquo 8 de Março, mas comemoremos, também, o dia em que a mulher se libertou de vez das suas próprias amarras.
Já escrevi isto há alguns anos, mas acho que continua bem actual.
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