Viajei,
por sítios que desconheço,
andei à deriva,
numa das voltas do caminho,
ao olhar o ocaso,
deparei com a bela adormecida,
no seu belo sono,
espera pela vida perdida,
espera pelo seu amor,
aquele que tanto anseia,
espero que apareça,
só não sei porque o receia,
será o desconhecido,
que atormenta o seu sonho,
mesmo em repouso,
na sua eterna espera,
sinto o seu desassossego,
a sua luta intima,
entre o desejo do despertar,
e a incógnita do acordar,
para quem espera,
saber se o sonho é real,
se a espera vale a pena,
tantos anos adormecida,
em seu leito frio de prata,
diamantes trabalhados por tal beleza,
fria,
adormecida,
sem vida,
pois apenas sonha.
Não posso deixar de pensar,
quem sente com tanta alma,
está destinada a encontrar a felicidade,
não apenas num sonho,
quando acordar para a realidade.
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