Terça-feira, 25 de Janeiro de 2005
Em breve chegaria a casa
Em breve chegaria a casa. O dia tinha parecido interminável. Aguardava ansiosamente pelo momento em que, no fim da estrada, surgisse a casa, a minha mente fervilhava com imagens do dia. A imagem da estrada era escondida pelo bombardear de ideias e imagens que me assolavam! Como era possível acontecer algo assim?! E a mim que tenho uma vida
tão insonsa?!
De todas as pessoas do mundo a menos provável de acontecer algo do género seria eu, porquê a mim? Será que o destino me estaria a pregar uma tal partida ao colocar, assim, alguém na minha vida?!
Vi a minha casa no fim da rua e suspirei de alívio. Estacionei a mota e o cão começou a ladrar e a correr abanado a cauda. Parando junto ao portão impacientemente à minha espera! Na vida dele era uma personagem principal, não uma personagem secundária como o seria na vida atribulada de Pedro!
A imagem do que me havia acontecido não me saia da cabeça, quando dei por mim estava especada perante a porta de entrada, de chaveiro na mão o cão a lamber-me as mãos.
Tinha sido algo tão intenso, algo que eu nunca imaginaria pudesse vir algum dia a acontecer-me. Tudo aquilo me deixou muito introspectiva.Será que o que aconteceu tinha o intuito de me acordar para a vida ?! Eu que depois daquela ultima relação que me deixou desacreditada nos homens ,custa-me admitir, tenho feito uma vida egocêntrica, isolada, fria.
Mas aquele episódio, no escritório, não me saia da cabeça. O toque, o cheiro o sorriso! A luxúria dos momentos
senti o coração bater
já nem me lembrava do que isso era . Sentir alguém assim tão próximo ..., a sua respiração ... o seu olhar que não largava o meu ... quase que conseguia sentir o toque dos seus olhos na minha pele como dedos a acariciarem-me , a sua voz soou como musica aos meus ouvidos, senti as mãos trémulas a boca seca, não consegui resistir à vontade de passar a língua pelos lábios humedecendo-os, algo que o fez sorrir.
Inadvertidamente soltei uma suave gargalhada, e nesse momento sinto as suas mãos firmes, na minha cintura, puxando-me para si
. E ficamos instantes paradas olhando-nos nos olhos
e dançando ao som de uma musica inexistente aos ouvidos de outros
uma musica que existia em nós
. Perdi-me no seu olhar de felino meigo
quando acordei para a realidade que nos rodeava ainda senti as suas mãos
deslizando das minhas costas até ao meu ventre. A suavidade dos seus lábios descendo pelo meu pescoço só parando nos ombros,
O minuto anterior tinha sido o de um beijo complacente, onde a cumplicidade, o desejo, a permuta se haviam fundido . Se um beijo fosse uma vida eu ter-lhe-ia dado a minha
Esquecendo-me que na vida dele não passaria de uma personagem secundária!
Abanei a cabeça e entrei em casa sem conseguir descortinar o que se passava na minha vida. Passei os dedos nos lábios humedecidos e sorri ainda enebriada.
Uma co produção Cassi, Crowe e Passo que estava com alguma dificuldade em sair devido à inconstância do género a definir ao conto hehehee :s
De fdarkeyes a 26 de Janeiro de 2005 às 11:14
Com toda a minha sinceridade, e para que tomem a sério os elogios quando os faço.... não apreciei!! Será por certo um problema de estilos misturados... e não de falta de talento!!! Eis o meu desafio: escrevam outro...para eu gostar!!!
BEijos a elas e abraço a ele!!!
De Lobaaaaaaaaaaaaaaa a 25 de Janeiro de 2005 às 17:45
O artigo! Claro!
De Lobaaaaaaaaaaaaaaa a 25 de Janeiro de 2005 às 17:44
Lindo...
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