Sou a minha própria passagem
Que alterna o meu sonho de gigante
Com o sorriso que desfalece sem coragem
Escondo a dor e sigo adiante
E este coração de fio-de-prumo
Vertical como a cicatriz que tutela
O passado do qual quis fazer rumo
Ajoelha-se mudo em saudade singela
Perdido na carne feita poesia
Nesse leito onde habitei e não me revejo
Onde fizemos noites de dor e de folia
Em honra ao cadáver que é o teu beijo
§ Momentos
§ Noite
§ Toca-me
§ Corvo também entra ... co...
§ Aceitam-se sugestões... ;...