
Lentamente,
inicio a caminhada,
olho a estrada,
as pernas parecem vacilar,
enroscarem-se
preparando-se
ansiosas,
no escuro da noite,
as mãos tacteiam
o caminho
sinuoso,
com as suas curvas,
lombas,
estende-se
perante mim.
Lentamente
exploro-o,
como se fora
a primeira vez,
sigo todo o seu traçado,
todos os locais,
desde as suas planícies,
pequenos sulcos,
que parecem lábios,
sequiosos,
as suas montanhas
com picos de neve,
que se derretem
em simples toques,
os seus vales,
onde bebo a água da vida,
que cai de cascatas,
perco-me
quando me vejo
reflectido em lagos,
de águas límpidas,
transparentes.
Lentamente,
embranho-me no caminho,
sinto-o,
como se já fizesse parte de mim,
sinto a ânsia
de acelerar a marcha,
como se de uma corrida se tratasse,
sinto as pernas estremecerem,
enquanto subo,
desço,
apresso o passo.
Lentamente,
longa é a caminhada,
que nos leva
ao nosso destino.
@ autor desconhecido do Sec. XXI
Mais um poem para nosso deleite das edições Pluma com foto do TS do costume heheheheh
De ML a 30 de Março de 2005 às 20:19
Oh poeta!. Com poemas destes até a "gravura junta" é dispensável... Lentamente dizes tu ? Com a "gravura" ... eu diria muito rápidamente...
De pluma a 30 de Março de 2005 às 18:25
Que éeee láaa isto hemmm???!!!! O caminho da perdição!!!! eheheh hot hot.... :)))) beijinho passo
De Causa a 30 de Março de 2005 às 17:10
Pois essas caminhadas devem ser mesmo assim lentas pa serem bem saboreadas(eheheheheh). A foto foi uma boa escolha. Parabéns!!!
De susana a 30 de Março de 2005 às 16:40
Fantástica caminhada... e a foto, meus deuses!!! tá lindo!
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