Sentada a meu lado,
falamos do mundo,
olhamos a vida,
nem sempre modo profundo,
tentando encontrar via,
para sairmos desta situação,
emaranhados,
pela nossa própria confusão,
embrulhados em casacos,
tecidos por outros,
em memórias e papel,
que não são as nossas,
andamos num eterno ciclo,
a tentar descobrir os porquês,
os segredos,
ficando aos poucos,
tingidos de branco,
perdidos em círculos,
que nada os esclarecem.
Sentada a meu lado,
choras e ris,
porque simplesmente,
não entendemos as teias da vida.