Quinta-feira, 22 de Setembro de 2005
A walk on the other side
Bem, caros amigos e amigas, ia para aqui começar a escrever um novo poema, que isto é blog de gente séria, mas...ahhh, aparafuse-se (para não dizer "screw it"). E que tal uma coisa diferente?Tenho para aqui inúmeros textos a apanhar bafio, confinados à prisão do Word, porque não partilhar alguns com o mundo?Here goes!
Vamos lá colocar alguma verdade nos mitos e acontecimentos do nosso conhecimento, vamos lá embarcar numa busca pela verdade acerca das reais motivações que levaram o Homem a fazer o que fez:
Porque razão saiu o homem da caverna, na famosa alegoria Platónica? Porque os companheiros do gajo peidavam-se a torto e a direito, (o que mais se pode fazer dentro de uma caverna, não é?) e o tipo já não aguentava tanto gás metano a entrar-lhe pelos pulmões, precisava urgentemente de apanhar ar fresco. Toda aquela coisa subsequencial das sombras, a dicotomia mundo verdadeiro/mundo falso, as correntes auto-impostas, a morte do eu verdadeiro, tudo isso veio por acréscimo. A força motriz foi o peido.
E porque é que Sócrates dizia que nada sabia? O homem estava esclerosado, por vezes tinha momentos de lucidez, e lembrava-se que já não sabia de nada (nem sequer onde morava, ainda bem que Atenas não era na altura a metrópole que é hoje em dia, senão ainda davam com ele em Chipre à procura do seu pequeno pardieiro) e quando os anciões lhe perguntavam a opinião dele, e ele a partilhava, era aplaudido. A maiêutica, a arte de dar à luz a verdade, as célebres esgrimas de argumentos com os sofistas, tudo falso, o que era verdade era a artero-esclerose. E era múltipla, também, porque havia muita gente à volta dele.
E Descartes? Penso, logo existo??!! Como é que ele explicaria as loiras? Será que elas não existem e todos nós, os quase 6 biliões de habitantes deste cantinho à beira galáxia plantado estamos a ser alvo de uma ilusão colectiva? Isso só pode ser coisa de alienígenas. Onde raio anda o Moulder quando precisamos dele? Moulder?? Moulder!!!?!
E Benjamim Franklin? Electricidade? Relâmpagos? Será que um homem não pode ter como hábito lançar o papagaio, sem que lhe digam logo que ele descobriu isto e aquilo? O homem teve azar, a ideia de lançar o papagaio num dia de enorme tempestade eléctrica teve consequências nefastas. O raio que ele aprisionou passou-lhe pelo corpo e deixou-lhe os pelos púbicos em pé durante meses (foi muito mau para a sua vida sexual da altura, ninguém mais se queria deitar com o hombre, chamavam-lhe o Pica pica nas suas costas..), para além de ter ficado a ouvir uma campainha de telefone até ao fim da vida (isto, claro está, se o Bell já tivesse tido a sua maravilhosa ideia
)
E porque razão os irmãos Wright decidiram (e decidiram mesmo!!! Teimosos!) que queriam voar? Os tipos eram baixitos, o maior dos 2 não passava dos 1.50m, e como tal não conseguiam espreitar para dentro dos decotes das belas senhoras de início de século, decotes generosos, que faziam germinar a libido dos nossos tetra-avós. Como a experiência com as andas não resultou lá muito bem (deixou um dos manos com um colete cervical durante semanas
) embarcaram na aventura do vento: vamos ver os decotes de cima! Tudo aquilo do avião, os voos de 120m, os pais da aviação, tudo treta, eles queriam eram mamas.
E o nosso exemplo nacional: a mim ninguém me demove que o Gago Coutinho e o Sacadura Cabral fizeram o que fizeram para ir ao Brasil trocar os nomes. Qual monumental projecto nacional, qual carapuça, qual O Lusitânia Expresso vai dar na pá ao Spirit de St.Louis do Lindebergh qual quê, eles queriam era ir ao Brasil trocar de nome, já que a leveza com que o nosso povo irmão leva a vida permite fazer muita coisa. E convenhamos, crescer em Portugal, viver na maledicência dos adolescentes portugueses com nomes como Gago e Sacadura não deve ter sido fácil: Comentários jocosos Est est est estás bo bo bom Cou Cou Cou Cou Coutinho?? ou É Carnaval/Ninguém leva a mal/ vamos atira calhaus/ ao Sacadura Cabral devem ter deixado marcas profundas
De
Doutora a 26 de Setembro de 2005 às 21:06
Adoro este texto and You Know it! Beijos e muitas linhas amigo
De
igara a 26 de Setembro de 2005 às 12:05
Amigo Utopia, desta vez confesso-me de medidas cheias. Ah poizé, não desfazendo nos teus poemas, que como já sabes me deixam sempre pensativa e apreensiva, (mais que não seja porque me obrigam a verdadeiras incursões pelo dicionário) e porque me levam sempre a pensar que deves passar horas divertidíssimas a lamber o dito (dicionário, está-se mesmo a ver!), esta tua forma de escrita, deixou-me descadeirada. Descadeirada no sentido literal do termo uma vez que caí diversas vezes da cadeira enquanto te lia. Como é possível mais ninguém se ter lembrado de fazer uma incursão séria pela história do pensamento, e ter descortinado, tipo x files, os desígnios ocultos por trás dos grandes filósofos da nossa história? Agora faz outro sentido, a alegoria da caverna, o conhece-te a ti mesmo e outras fases áureas e decisivas do nosso pensamento. Agora até olho para ti com outros olhos, duplicando as vénias e os respeitos(vou tentar as lentes azuis para te fazer concorrência! ). Em relação ao Gago Coutinho e ao Sacadura Cabral, a coisa foi tão profunda que me atrevo mesmo a dizer, que foi a primeira análise séria e coerente, que já alguma vez li e que podias muito bem, se devidamente fundamentado, ser o próximo bestseller, que poria o próprio Dan Brown (cinturão castanho, para os amigos) a bater com a cabeça nas paredes, pelo facto de não ter pensado nisso antes. Como eu te disse, cada vez que escreves, tenho que mastigar bem o que dizes, e depois de um fim de semana, confesso que já me doem os maxilares. Beijos grandes, no nariz, na testa e no pescanhoço! ::)))
De Cass a 22 de Setembro de 2005 às 21:04
( second try ) :) Amazing dear Utopia ! Only you ! ;) ehehe ......Ri com gosto !
De Passo a 22 de Setembro de 2005 às 14:19
heheh q deve de ser loira mesmo .. ou antes distraida heheeheheheheh
De Mr.Utopia a 22 de Setembro de 2005 às 13:48
Ahum??Wrong window maybe?Ou simples distracção?:)
De
{-Sutra-} a 22 de Setembro de 2005 às 13:29
Ah, caro Passo, se eu gostava antes da tua poesia, agora eu deliro com essa prosa! ahahah! Coitadas é das loiras que não existem! Eu sou morena, logo existo! ahah Beijo doce
De Passo a 22 de Setembro de 2005 às 08:58
heheehehehe mais valia o gajo ter sido bom companheiro, aguentar as bujardas dos amigos, q agora em vez de estar aki a postar estava a deixar uma gravura como comentario lá pos lados de foz coa heheheheeheheh mt bom este reviver do passado a malta aprende qq coisita de umna forma divertida ;)
De
fdarkeyes a 22 de Setembro de 2005 às 08:38
Ahahahahaha!! Está bem, pois claro que está bem!! Não desfazendo na poesia...venham mais prosas! E quanto às loiras....é que não existem mesmo! Logo...Descartes was wright! Valente palmadão descaído sobre a homoplata direita!
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