Quarta-feira, 10 de Novembro de 2004
Poema da Saudade
Morreste só, na noite escura
Com os olhos abertos, como quem procura
Uma solução, um segredo, uma cura.
Deus...Como tenho saudades de ti!!
ELE deixou parar teu coração
Calou-lhe o grito, sem qualquer razão
Mergulhou em gelo toda a emoção.
Sacudiu o tempo, que se encerrou em ti!!
Porquê terminou assim...
Porque não posso sentir-te em mim.
Cheirar o teu corpo, que sabia a jasmim.
Apagaram a luz, que vinha de ti!!
Será que te amei como merecias.
Aqueci-te nas noites, refresquei-te nos dias.
Viciei-me em ti, como tu o fazias,
Libertei o prazer, que havia em ti?
A vida que foi, como num carossel,
Pintada por ti, em tons de pastel,
Fechei-a agora, atada em cordel.
Deus...Como tenho saudades de ti!!
De Crowe a 10 de Novembro de 2004 às 22:15
É a terceira vez que vou escrever um comentário a este poema e, pela 3ª vez, vou repetir-me: qualquer palavra é demasiado agreste para comentar este poema. emociono-me sempre k o leio...
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